No mundo atual, começamos a acostumarmo-nos com a idéia de que só podemos ter prazer mediante a grandes montantes de dinheiro para podermos ter acesso a todas as coisas “compráveis” que nos apetecem.
Também temos atribuído muito valor aos prazeres mundanos – sexo, traição, promiscuidade – e passamos a perder o controle de nossos instintos, muitas vezes jogando por terra nossos valores morais.
Hoje eu gostaria de dividir com vocês a minha ideia de prazer, de pequenas coisas que podem mudar nosso humor, rasgar o dia mais enevoado e abrir nossos olhos e corações para as coisas boas da vida. São pequenas peças de um mosaico que juntas formam aquilo que chamamos de felicidade. Coisas que geralmente são simples e não custam nada.
A mim dá prazer acordar cedo, e logo de manhãzinha, com a brisa fresca remanescente da madrugada que se despede limpar toda a casa e ter o resto do dia livre para fazer outras coisas.

Um banho gelado no calor ou uma limonada fresquinha, observar a chuva na janela e sentir o rosto
salpicado por gotículas cristalinas, balançar na rede em uma tarde preguiçosa e morna, parando para reparar nos cantos dos pássaros e nos pequenos sinais da natureza atrevida que resiste ao homem e ao crescimento das cidades.
Um casaco macio e quentinho e um leite pelando, cheio de chocolate no inverno rigoroso também são prazerosos. Aquele misto de rubor nas faces e frio na barriga quando estamos apaixonados, as pernas bambas de emoção e um beijo roubado, melhor ainda se for um beijo molhado!
Esquecer das contas e das rugas e voltar a ser criança, mesmo que seja apenas por uma hora ou uma tarde, jogar videogame, se achar o astro no Guitar Hero, pular amarelinha, brincar ou vestir e pentear bonequinhas.

Fisgar um peixe, ler um livro à sombra de uma árvore, almoçar em família...
Aliás, tudo em família dá prazer né? Abraçar um ente querido, dizer e ouvir “eu te amo”, fazer as pazes depois de uma briga boba entre irmãos.

Estar com os amigos, rir de uma piada, ouvir e cantar uma música, mesmo que desafinado e sem saber a letra, comer pipoca, tomar guaraná, dançar com a vassoura e até mesmo assistir a um filme enquanto está deitado no tapete rodeado de almofadas.
A vida é uma reunião de prazeres que se escondem atrás da névoa densa do trabalho, das preocupações e do capitalismo.
Cabe a cada um de nós compreendermos que a vida é uma só, sem repeteco, e nos entregarmos ao mais significativo prazer de todos: O prazer de viver!
Um enorme abraço e desejo a todos um ótimo final de semana, com olhos bem abertos para desfrutarem dos mais variados e simples prazeres!
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