sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Tirem as crianças da sala!



Olá pessoal! Sejam bem vindos ao blog Mundo Torto que nessa sexta feira está mais torto do que nunca!
O assunto que eu ia abordar nessa sexta feira era completamente diferente, mas foi quando vi uma notícia que não podia deixar passar.
Quem acompanhou as notícias da internet na última semana, ou o programa Agora é Tarde de ontem ou tantos blogs e vlogs por essa internet a fora já ficou sabendo da nova determinação sem pé nem cabeça de um canal de televisão outrora muito querido por mim.
Pois é turminha! O Cartoon Network anunciou que vai retirar de sua grade de programação o desenho “Tom e Jerry”, anunciando que o desenho é politicamente incorreto e carregado com violência explícita, o que seria prejudicial às crianças.

Eu falo muito palavrão no meu dia a dia, sou desbocado por natureza, contudo quando escrevo procuro manter o profissionalismo e não costumo usar de palavreado chulo, contudo peço encarecidamente, mas não posso deixar passar essa notícia sem um comentário bastante pertinente:
PUTA QUE PARIU CARTOON!
Eu sinceramente acho que esse veto do Cartoon Network partiu de uma pressão da Coca Cola que resolveu se livrar de tudo que pudesse fazer menção ou alusão ao catastrófico rato encontrado no refrigerante que leva o nome da empresa. Cansado de ver tantas piadinhas e deboches no Facebook eles estão queimando arquivo e resolveram começar “apagando” o simpático Jerry.
Mas voltando a falar sério. Porque será que hoje em dia existe essa implicância com o conteúdo que é destinado às crianças? Em uma televisão que já pensou mais na formação da criança porque interferir tanto em uma coisa que é categorizada como ENTRETENIMENTO. E o que causa esse alerta tão grande, capaz de achar que um desenho em que um gato persegue um rato é capaz de formar futuros assassinos ou sei lá qual poderia ser a outra alegação ou motivação para banir Tom e Jerry dos lares brasileiros.
Fiz uma postagem alguns dias atrás falando como Cavaleiros do Zodíaco e He-Man e outros tantos desenhos contribuíram para formar a pessoa e o ser humano que sou hoje. Posso ter um monte de defeitos - e desafio alguém a se declarar perfeito – mas não sou uma pessoa violenta, sou até mais pacífico e passivo do que eu gostaria.
Tom e Jerry animou a vida de muita gente, de muitas crianças, de muitos pais que viram seus filhos crescerem de forma saudável, se divertindo com seus desenhos animados. Lembro claramente das vezes em que meus pais sentavam no tapete da sala ao meu lado nas manhãs de sábado e torcíamos pelo Jerry. E falar que o desenho é só violência é a coisa mais sem cabimento do mundo! Eles sempre se uniam contra um inimigo comum, sempre se perdoavam, sempre se ajudavam em situações de verdadeira dificuldade. O
desenho acima de tudo ensinava a deixar de lado as diferenças, a perdoar e a aceitar quando outras coisas vêm em primeiro lugar.
E agora eu faço uma pergunta que está entalada na minha garganta: Onde está a falha?
Sim, porque algum setor quem que estar falhando demasiado para que os meios de comunicação estejam investindo tão pesado contra a programação infantil. Criança não rende mais? A indústria de brinquedos não consegue mais lucrar com antes? Quadrinhos não saem mais das prateleiras das bancas, ninguém mais coleciona figurinhas?
Ou isso tudo é pra mascarar uma falha tremenda nos setores de educação e segurança públicas que não conseguem ensinar ou coibir ações violentas causadas pela má distribuição de renda e ao invés de fazer uma política limpa o governo resolve mascarar tudo atacando desenhos infantis e jogos de videogame, como se todo jovem menor infrator fosse um idólatra de um rato marrom e um gato azul?
Tom e Jerry não “dá um peguinha”, Tom e Jerry não “dá pipoco”, Tom e Jerry não “mata gambé”, Tom e Jerry não traficam, não portam arma ou entorpecente, não são usuários. Tom e Jerry sequer vão para o baile funk engravidar!
Chega de colocar a culpa em desenhos que TODA A MINA GERAÇÃO ASSISTIU e que nos ajudou a crescer saudável. Chega de colocar a culpa em pixels de um jogo de videogame que só tem o intuito de divertir.
Enquanto isso tanta coisa imunda é discutida naquelas  sessões plenárias, tanto político com más intenções, tanta intenção de destruir a instituição familiar, tanta coisa errada e podre acontecendo por aí e eles querem colocar o peso de um país sem comando, indo à bancarrota em um acetato?
E o “jornalismo verdade” que segue sem censura alguma e mostra troca de tiros e todo tipo de barbárie nas primeiras horas da manhã? E as novelas e programas de auditório que mostram traição, barraco e trazem enorme apelo sexual e correm soltos na programação do dia todo das emissoras.

Quando tinha TV Colosso, Jiban, Tom e Jerry e Looney Tunes e o sangue jorrava e bombas explodiam na programação diária da TV as crianças cresciam como eu, com senso crítico e com extremo zelo pela instituição familiar. Agora é tanto cuidado pedagógico que cada dia mais criamos animais, se alimentando uns dos outros por prazer e poder...
É Tom... Me leve contigo que daqui não quero mais nada!



Tô revoltado como vocês bem devem ter percebido...
Já não tenho mais tanta certeza de que a gente endireita esse mundo não, mas vou continuar tentando!
Se gostaram comentem e espalhem a palavra.Não podemos deixar que o sacrifício de Tom e Jerry tenha sido em vão!

Forte abraço e até a próxima!



segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Respeito é bom e faz bem pros dentes.

E acabou o Rock in Rio, o maior festival musical do país que reuniu nomes de peso do cenário da música mundial. Festival esperado por muitos e com ampla visualização ao redor de todo o mundo.
Vou falar bem a verdade para vocês, eu não assisti praticamente nada do Rock in Rio, um pouco foi por falta de motivação, outro pouco porque eu estou muito de idade e o sono me impedia de ver os shows mais badalados e outro tanto por aquele protesto íntimo de adolescente rebelde pelo festival que leva “Rock” no nome ter como uma das atrações de estreia a Ivete Sangalo, artista que eu repudio por muitos e muitos motivos, talvez só não mais que a “Claudinha” Leite, ao menos a Ivete ainda demonstra um pouco de bom humor e simpatia como pessoa.
Fato é que ontem foi o encerramento do festival, que volta em 2015, se não me engano, e tinha como atração principal a banda inglesa Iron Maiden. Uma bandinha aí que eu nem curto muito (Ironia tá?! Sou fã dos caras) então resolvi deixar a TV ligada, os shows rolando e fiquei de boa na lagoa, mexendo no pc e batendo papo com a minha irmã enquanto dava uma espiada nos shows durante a longa espera pelo Maiden.
E foi quando eu liguei a TV que vi no palco uma banda que nunca tinha visto antes, fazendo um som que misturava um pouco de heavy metal em algumas canções e um pouco de hard rock em outras, achei o som de muita qualidade e demorei pra perceber que o vocalista cantava em português. Minha irmã, sentada no sofá do lado e munida da programação do evento me esclareceu que se tratava de uma banda chamada ”Kiara Rocks” e mais tarde minha noiva – que é uma pessoa tão informada que chega a me irritar – me contou que essa banda havia participado duas vezes do programa “Astros” no SBT.
Apesar do nome fazer referência ao segundo filme do Rei Leão (não entendi até agora porque) a banda tinha um instrumental competente e um vocal muito bacana, com um timbre legal pra esse tipo de música, contudo, por mais que o vocalista tentasse estabelecer uma conexão com a plateia e trazê-los para participar do show a plateia estava dispersa e em vários momentos, durante a troca de uma música para outra a multidão clamava pelo Iron Maiden, nem a banda trazendo o primeiro vocalista do Iron, Paul Di'Anno para o palco e tocando clássicos do rock – incluindo uma das primeiras canções do Iron, “Wrathchild” – com o vocalista foi suficiente para acalmar a fúria do público que clamava pela banda inglesa.
Aí chegou um momento em que o vocalista Cadu Pelegrini ficou visivelmente chateado – pra não dizer puto – com a resistência do público e fez um discurso cheio de humildade pedindo que os espectadores respeitassem o artista que estava no palco.

Não é de hoje que o Rock in Rio trás polêmicas desse tipo. Em 2001 o cantor brasileiro Carlinhos Brown foi vítima da fúria dos espectadores e agredido com garrafadas em sua apresentação.
Agora vem o meu ponto de vista:
Fiquei bastante chateado pela banda e envergonhado com a atitude do público. Me parece óbvio, não só pra mim quanto pra qualquer pessoa na Terra, para quem ainda não nasceu e para quem morreu antes da fundação da banda Iron Maiden, que o pessoal que foi para o evento ontem foi para ver o Iron. Isso é carta marcada! Contudo quem foi para ver o Iron, quem pagou ingresso, acampou na fila, viajou até o Rio e tal e coisa estava a par da programação e sabia que ia ter uma banda de São Paulo, pouquíssimo conhecida que iam ter que encarar no meio desse processo.
Aí eu pergunto: Adianta ficar clamando o Maiden? O Eddie vai aparecer no meio do show dos caras, comer os músicos e o Bruce vai entrar pulando triunfalmente?
Pois eu mesmo respondo minha própria pergunta: Não! Essa atitude só vem a constranger a banda que está ali no palco tentando mostrar o seu trabalho e causar um estresse desnecessário durante o evento.
De todos ali os que menos têm culpa são os envolvidos. De um lado a banda e de outro lado o público. A verdadeira culpa é do imbecil que resolveu colocar uma banda paulista, anônima ao grande público para abrir uma noite que teria pela frente Slayer, Avenged Sevenfold e culminaria na grande, majestosa e pirotécnica apresentação do Iron. O mesmo imbecil e inoperante que colocou bandas como Helloween, Almah, Hibria (mano, Hibria é muito foda) no palco Sunset, o palco secundário que não suportou o público que se deslocou para ver o Helloween.
Acho que temos de respeitar o trabalho dos outros assim como queremos que respeitem e apreciem o nosso trabalho. Estou usando aqui de exemplo os músicos, mas gostaria de levar esse debate mais longe, para nossa rotina e nosso dia a dia. O respeito e apreciação devem existir sobre qualquer trabalho, com qualquer profissional e em qualquer área.
Desde a caixa do supermercado à atendente da loja, secretária do consultório médico, enfermeiras, aeromoças, garis, servidores públicos, ascensoristas e com nossos chefes, gerentes, encarregados, pais e mães. Isso acompanhado da boa educação e simpatia no fino trato com as pessoas vai ajudar a tornar o mundo melhor!
E se quiserem gritar, vão gritar e esbravejar com os nossos funcionários lá de Brasília, aqueles lá que se fazem de intocáveis, assumem identidades de semi-deuses e fazem o que querem com o povo, mas que na virada nada mais são do que nossos empregados e nos devem respeito, servidão e satisfações e que nos cabe impor limites!
Essa foi a mensagem de hoje. Se gostaram, concordam ou discordam deixem o comentário e nos ajude a espalhar a palavra, divulgando nas redes sociais!
E agora chegamos à parte que eu mais gosto!
O mundo é torto, por isso Run to the hills.

Caramba... Não era isso... Ah! Lembrei!
O mundo é torto e faltam 2 minutes 2 midnight.
Diabo... O mundo é torto but I’m running free, yeah!
O mundo é torto, mas a gente endireita! (ufa lembrei)
Maiden neles! Up the Irons e até a próxima!


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Obrigado por tudo, Santos Guerreiros de Bronze!

Fala aí pessoal! Aqui sou eu novamente com uma Coluna... Não, peraí... Esqueci que não estou mais no jornal... Recapitulando.... Vai!
E aí pessoal, cá estou de volta com mais uma postagem no meu, no seu, no nosso BLOG MUNDO TORTO!
Hoje quem está escrevendo não é o Diego conservador de direita, nem o Diego capitalista, nem o Diego que odeia o PT – escapou – nem o Diego que é manco de um pulmão e muito menos o Diego que está em um relacionamento estável e duradouro com uma guria que mora lá nos Pampas, tchê!
Quem veio escrever pra vocês hoje é o Diego criança, talvez a personalidade mais latente aqui dentro desse labirinto de seres que soy jo!
Estava eu ontem vendo um canal no Youtube sobre curiosidades de séries, filme, desenhos. Coisas antigas e atuais e entre essas coisas mais antigas tinha muita coisa que tinha feito parte da minha infância e juventude e não consegui evitar que lágrimas de nostalgia me viessem aos olhos!
Eu sempre costumo dizer pra minha irmãzinha que nossa geração é a mais privilegiada da história. Nós vimos duas trocas de papas, vimos um impeachment, tantos avanços tecnológicos – hoje alguém consegue lembrar como era a vida sem pc, internet ou celular? Foi o que eu pensei...
Sem contar a quantidade de avanços nas áreas da saúde, biologia, astrologia, e alguns retrocessos também como na educação, na preservação ambiental, no consumo.
Mas vamos ao que interessa e ao verdadeiro propósito desse post. Eu não sei o que teria sido da minha vida se não fosse pelos Cavaleiros do Zodíaco e pelo He-Man. Sou fanático confesso e convicto por essas duas animações e por essas duas franquias, até hoje consumo produtos com essa marca e preservo meus bonequinhos e suas reluzentes armaduras de ouro.  
Os defensores da deusa Athena conseguiram me prender na frente da televisão por 114 episódios e também durante as intermináveis reprises da Rede Manchete  que aconteciam enquanto uma nova temporada da animação ainda não estava disponível ou em fase de licitação e dublagem. Lembro que na época o meu castigo por qualquer coisa que fazia, fosse ir mal na escola ou por alguma desobediência, era ficar sem assistir os cavaleiros durante uma semana inteira. E como essas semanas eram longas. Ainda lembro que era recém lançada a segunda parte da saga das 12 casas quando tive uma nota ruim em matemática (maldita matemática, sempre ela)  e como castigo minha mãe me proibiu de assistir Cavaleiros por uma semana inteira. Eu preferia ter tido ripas de bambu maduro enfiadas debaixo das minhas unhas do que ficar sem ver o que aconteceria com Seiya e os outros. E ainda era a semana em que Hyoga ia para o tira teima com o cavaleiro de Aquário... Deus que me perdoe pelo quanto maldisse minha mãe durante aquela semana. Claro que minha mãe sempre foi nota 1000 e até mesmo ela ficou sensível e soube reconhecer a brutalidade daquele castigo e para amenizar um pouco sem ter de voltar atrás sua palavra e perder o crédito ela deu um jeitinho de mãe: assistia aos episódios e me contava assim que eu chegava do inglês. Lembro até hoje de quando cheguei do inglês numa sexta feira e ela disse que “Shun e o Seiya finalmente chegaram na última casa e terminou com o lindo de Peixes com uma flor na boca. Semana que vem você já pode assistir tá filho?! Mas promete que vai estudar direito pra não ter que passar por isso de novo!”.
Essa é minha adorável mãe, outra fã incondicional de Cavaleiros. Ela que quantas vezes deixou queimar o arroz do almoço porque estava vidrada na telinha ao meu lado, ela que tentou esconder as lágrimas quando Shiryu morreu na luta contra o cavaleiro de ouro de Capricórnio, ela que sempre foi MÃE com todas as letras maiúsculas.
Cada um desses cinco ensinou coisas que trago
até hoje como parte do homem que me tornei

Cavaleiros ensinava o valor da amizade, ensinava que um verdadeiro herói era aquele capaz de entregar a própria vida para proteger alguém que ama, era aquele que entrava em qualquer  batalha – mesmo nas mais perdidas – apenas para ajudar os outros amigos. Cavaleiros ensinou a temperança, a esperança, a lutar por seus objetivos, independente de quão impossíveis pareçam. Ensinaram a ter fé, a confiar nas pessoas que querem lhe ajudar e a trazer sempre a honra e o bem em seu coração e estes dons hão de proteger-lhe como uma armadura sagrada.
E vou dizer uma coisa viu... Essas mensagens para um menino na faixa entre 13 e 14 anos e com uma batalha perene pela vida como é meu caso, foram muito importantes.
E também tem o He-Man por quem eu nunca escondi minha admiração e fanatismo, o loirinho, príncipe Adam de Etérnia, tranquilo e covarde que quando erguia sua espada mágica e gritava “PELOS PODERES
DE GRAYSKULL! EU TENHO A FORÇA!” se tornava He Man, o homem mais poderoso do universo e até Pacato, seu tigre medroso e melhor amigo se transformava no possante Gato Guerreiro e juntos lutavam contra as terríveis forças do Esqueleto.
He Man sempre trazia uma mensagem ao final de cada episódio, algumas motivacionais e outras tantas educativas que ensinavam ética, respeito e educação para as crianças. Eu aprendi a respeitar os mais velhos, a ser bom com os mais novos e a ser educado com todas as pessoas graças aos conselhos e ensinamentos de He Man e creio que muita gente da minha geração também aprendeu da mesma forma.

Aí eu fico pensando como as crianças de hoje se viram? Eu procuro constantemente na televisão por algo bacana na programação infantil e choro com pesar pelas crianças de hoje. Até o Pica Pau ficou imbecil nessa nova versão. Tudo que encontro na televisão são desenhos no estilo Discovery Kids que na minha opinião não são educativos como a própria emissora os define e sim programas para crianças com avançado grau de retardo mental. Educativo era o que passava na Cultura. Todo mundo aprendeu a reciclar e lavar a mão com o Castelo Rá Tim Bum e olha que eu tô atual, poderia muito bem dizer que muita gente aprendeu como se faz o pão com o Rá Tim Bum, antes de ter o castelo, quando ainda era a família com Ivo e Lia e o clássico “Senta que lá vem história”.
Marcelo Tas, o eterno Professor Tibúrcio

Na programação que não se intitula “educativa” temos seriados que aceleram o processo de crescimento das crianças que são os conhecidos seriados teens e também temos alguns desenhos ou bobos demais ou com um conteúdo duvidoso e de duplo sentido mascarado em alguma parte do desenrolar do episódio. Os meninos já não têm heróis nas manhas de segunda a sexta e as meninas não têm mais aquela coisa maternal que era estimulada por desenhos e programas e os brinquedos da minha época.
Muita gente vai dizer que é feminismo, que valeu a pena ter mudado. Será que essa desconstrução da infância valeu mesmo a pena? Será que em uma sociedade onde as meninas e os meninos não sabem o que é um pião, não sabem o que é um carrinho de fricção, uma corda de pular ou um bilboquê mas já sabem o que é sexo, o que é maconha e o que é baile funk está mesmo indo para o caminho certo? Uma atualidade onde a criança deixa de ser criança tão logo aprende a ler e a escrever, onde vemos menininhas que ainda tropeçam nos passos munidas de celular e garotinhos pré-púberes com brincadeiras maliciosas e diversos preconceitos?
Por isso eu conclamo os Santos Guerreiros de Bronze... Voltem de onde estiverem e façam o mundo voltar a ser um lugar bom e digno, tal qual era quando eu era criança e nós nos divertíamos tanto juntos. He-Man e She-Ra, tragam seus poderes e a honra de Grayskull para acabarmos com a terrível horda de corruptos que
se instalou no palácio do planalto e Lion-o com sua Espada Justiceira, dê-me a visão além do alcance e também a esperança de, através dela enxergar um futuro melhor para nós e para nossos filhos!

E vou ficando por aqui com mais uma postagem. Caso tenham gostado peço para que todos curtam, compartilhem, comentem e fiquem ligados para novas postagens!
Que o mundo é torto a gente sabe, mas se elevarmos nossa cosmo energia até atingirmos o sétimo sentido, aí sim, inevitavelmente, a gente endireita!
Forte abraço pessoal! Até a próxima!
ME DÊ SUA FORÇA PÉGASUS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Quanto vale a vida?

Hoje algumas tantas pessoas estão chorando a morte do músico Champignon, ex integrante da banda Charlie Brown Jr.
O músico cometeu o suicídio na madrugada de domingo para segunda, matou-se com um tiro na boca e sua esposa – grávida de cinco meses – foi internada em estado de choque enquanto a polícia começava a periciar o local e dava início a remoção do corpo.
Confesso que não tinha nenhum apreço pelo artista, já gostei muito das canções do Charlie Brown Jr. Durante minha adolescência, inclusive tinha o CD “Preço curto, prazo longo” que deveria ter um furo de tanto que eu ouvi, no fim das contas o cd acabou sobrando com alguma ex-namorada minha depois do rompimento e eu nunca mais ouvi Charlie Brown e nem tive a curiosidade ou cuidado de acompanhar a carreira deles, apenas as notícias.
O estilo da banda, ou de seus membros já não combinava mais com o meu estilo e abdiquei a esse gosto por suas músicas e letras, mas agora não estou aqui para falar sobre musicalidade ou sobre o que acontecia “on-stage”. Estou aqui parar falar de seres humanos.
Penso eu o que poderia ter feito esse rapaz na casa dos 35 anos cometer o suicídio de forma tão fria. Muitos dizem ser o envolvimento com drogas, outros tantos dizem que poderia ter sido a dificuldade em lidar com a partida do amigo Chorão, outros tantos diziam que era depressão que tinha feito com que ele perdesse completamente o controle e as rédeas da sua vida. Acho que nunca saberemos, a menos que ocorra toda uma guinada histórica no rumo dos acontecimentos, o artista levou qualquer que fosse o motivo de sua angústia para a tumba junto com seu corpo já sem vida.
E eu tenho visto muita gente se suicidando. Adultos, jovens, crianças (o caso do garotinho que acabou com decisão final da perícia criminalista de que ele mesmo havia matado pai, mãe, tia e avó e se matado em seguida). Enfim, a bruxa tá solta.
Hoje mesmo evitei de me manifestar nas redes sociais das quais faço parte – tirando uma piadinha de humor-negro, mas entendam que o humor-negro cerne minha vida – porque observei que as pessoas que eram fãs do rapaz não estavam lidando bem com as críticas a cerca da barbaridade cometida por ele e insultavam os outros dizendo que ninguém sabia como ele se sentia e que quem criticava não havia passado por problemas como drogas e suicídio de pessoas próximas para saber o que realmente se passava com o rapaz.
Antes de qualquer coisa gostaria de deixar bem claro que sim, já tive os dois casos acontecendo com pessoas próximas a mim, inclusive familiares e agregados da família e pude observar de perto o drama dos parentes e dos demais envolvidos e muitos dos sintomas perduram até hoje no coração daqueles mais próximos das “vitimas”.
O que eu simplesmente não consigo entender é quando foi que a vida passou a valer tão pouco. Já acho uma barbárie tremenda e inafiançável uma pessoa tirar a vida de outra pessoa, agora, quando o caso é a pessoa tirar a própria vida eu fico imaginando como a vida passou a ter um valor ínfimo, uma ninharia.
Não entendo como pessoas públicas, que é o caso desse moço, possam “perder o sentido de viver”. Uma pessoa que tem um dom, que tem um talento, que já inspirou tanta gente com sua música, sua atitude. Uma pessoa que teve acesso à educação, à cultura e culturas diferentes da nossa, que imagino eu – de acordo com o sucesso da banda e das composições – não devia ter problemas de ordem financeira, uma pessoa que em breve seria pai, veria uma vida brotando da semente que ela plantou no ventre da mulher amada, em um lar aparentemente estruturado.
O que faz uma pessoa nessas condições procurar conforto nas drogas, procurar atitude no vício e conforto na morte?
Vamos partir do exemplo de Gabriel, o pensador, que promove trabalhos na Angola, que quis ver a pobreza e aprender com ela. Um cara que trabalha com crianças, jovens, escreve para todas as idades, se envolve, se engaja. Talvez não tenha o mesmo holofote, duvido muito que renda o mesmo tanto, mas vemos nele aquele brilho no olhar de quem veio, viu e venceu!
Ah... Se todos nós fossemos assim!
Quando vemos crianças cheirando cola, ou acendendo um baseado na rua logo vamos julgando e taxando como “pivete”, “maloqueiro”, “bandido”, “trombadinha”. Já tive convívio com pessoas da periferia em que ouvi tantas histórias que fizeram com que eu mudasse minha maneira de ver a vida e me tiraram um pouco a pressa em julgar os outros. Conheci um rapaz que era o primeiro da classe na escola onde estudava, um menino educado e de fino trato, mas que trabalhava para traficantes depois das aulas. Fazia isso para poder sustentar os três irmãos e a mãe, já que seu pai havia morrido enquanto fazia um bico como pedreiro. Conheci crianças que cheiravam pra disfarçar a fome terrível que sentiam porque não tinham o que comer e o pouco que tinham precisavam dividir e deixavam a maior parte para seus irmãos mais novos. Gente que tem noção de altruísmo, muito mais do que muitos de nós que tanto temos e nada compartilhamos, queremos sempre mais e mais e mais.
Será que a vida desse moço que cometeu o suicídio essa madrugada era tão mais difícil e proibitiva do que a vida dessas crianças? Será que uma pessoa que conheceu a fama, os holofotes e os prazeres teria tanto motivo para se queixar e tanta coisa para camuflar mais do que eu, que nasci todo zoado, e que encaro cada dia como uma batalha a ser vencida e por mais que  veja as dificuldades se agigantando diante de mim jamais me apequenei para o que quer que fosse?
Por que o ego tem regido tantas vidas em nossos dias atuais? Por que tantas amizades deixaram de ser verdadeiras e passaram a se basear no que você tem ou é ou pode oferecer para te aceitar ou não como amigo?
Eu não tenho nada a oferecer além de um sorriso, meu bom humor e uma lição de vida para aqueles que quiserem aprender com a minha história. Eu sou feliz e me recuso a desistir, e amo intensamente e plenamente e vivo cada dia com a dúvida se será meu último, mas com a certeza de que tentarei fazer dele o mais bem vivido, esperando em oração que venha outro dia logo após.

É só o pessoal se dar conta: Viver ainda não ficou tão complicado como todos pensam!

Persigam a esperança e no final tudo dará certo!

Forte abraço e até a próxima!!!



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Homo-fobicus eretus

“Homofobia”, essa palavra pode ser facilmente interpretada como medo ou pavor de homem, já que “homo” é o termo em latim para “homem”, mas não é bem isso.
Homofobia é o ato ou efeito do preconceito, desrespeito, repulsa (ou todas as anteriores) ao relacionamento homoafetivo, ou seja: O cabra macho não gosta de viadagem!
Sempre lembrando que o homossexual pode ser de qualquer gênero e a homofobia, apesar da palavra, inclui também a relação homoafetiva entre duas mulheres.
Eu realmente não sei qualificar se eu me encaixo na condição de homofóbico ou não. Claro que eu não concordo com a prática, não pratico, não tenho simpatia ou qualquer tipo de afeição à defesa do movimento, mas nunca seria capaz de desprezar outro ser humano, seja ele rico, pobre, branco, negro, oriental, homossexual... Minha educação veio do berço e é talvez a coisa mais valiosa que eu tenha e um bem que ninguém jamais poderá tirar de mim (todos os outros minha mulher vai levar embora, caso a gente se divorcie um dia).
Ontem passou um quadro no Fantástico sobre a ação homofóbica. A bem da verdade a Globo é uma grande madrinha do movimento gayzista que vem tomando força no país graças aos pitis do deputado Jean Willys que saiu vencedor do BBB (sei lá qual número) achou que poderia ser político e aparentemente conseguiu convencer o eleitorado brasileiro e agora usa esse poder para criar uma espécie de militância homossexual no país.
Bom, voltando ao quadro do Fantástico. Eles colocaram um casal de homossexuais trocando carícias em uma mesinha de um barzinho à beira da calçada e ficaram mostrando a reação do povo diante daquilo e é claro que a reação da maioria foi de choque e muitos até de reprovação. Com isso, creio eu, que tentavam mostrar uma faceta do preconceito do povo brasileiro, como que em um tom de acusação e de denúncia e é aí que eu penso: “E eles queriam o que?”.
Gente. Vamos e venhamos. Esse não é um comportamento ao qual estamos acostumados a sermos submetidos, não é uma coisa normal, não é natural (biologicamente falando) e em muitos casos não se trata nem de uma reação de desaprovação ou repúdio, e simplesmente de espanto!
As pessoas se espantam quando eu digo que nasci sem a porra de um pulmão! Alguns ficam desconfortáveis, alguns ficam com pena, outros acham heroico da minha parte viver assim e outros têm preconceito. A minha vida não é nenhum mar de rosas, durante minha formação, na escola, no bairro, entre os amigos, eu fui alvo de estranheza e preconceito sim e to aqui, firme e forte.
Eu sou contra pegar um homossexual e sentar-lhe a porrada, moer-lhe o couro e tacar-lhe fogo apenas por ser homossexual. Pra mim preconceito é você desqualificar ou desclassificar alguém por causa de qualquer traço imutável que essa pessoa possua, agora o que estão fazendo com isso é uma banalidade dos infernos.
Respondam com sinceridade: Quantos gostariam de ter um filho gay ou uma filha lésbica? “Ai... Não vejo a hora de nascer a minha bichinha pra eu cortar o pipi dele e chamá-lo(a) de Jucihellen”. Não existe!
E tem outra coisa que eu sempre debato quando entramos nesse assunto é o seguinte: O labutado direito dos homossexuais de professarem seu amor em público. Acho errado, acho feio.
Homossexual diz respeito à sexualidade e ao sexo, e isso a gente faz em casa. Heterossexual é a mesma coisa. Se eu vejo um casal homem+mulher se atracando eu tenho a mesma repulsa. Temos que respeitar o espaço dos outros.
E outra coisa que gostaria de comentar é essa enxurrada de direitos e concessões que estão tramitando ou já aprovadas à causa.
Aconteceu uns dias atrás de o deputado Feliciano ser ENCURRALADO por um grupo gayzista e aí
começaram a cantar “Robocop Gay” e dançar e fazer insinuações, passar a mão pelo rosto e cabelo do deputado durante todo o vôo. Ele não reagiu, não prestou queixa nem nada. A coisa repercutiu na mídia e foi abafada logo após.
Eu achei uma puta falta de respeito isso aí... Fico pensando se fosse uma militância contra o movimento gay encurralando o deputado Jean e cantando “Vapt Vupt, Nheco nheco e Pimba” pra ele em um vôo se teria sido de leve assim a repercussão da coisa. Isso sem mencionar aquela passeata desrespeitosa durante a vinda do Papa Francisco, que foi uma alegoria de atentado ao pudor e desrespeito ao pontífice da Igreja Católica que é a religião oficial desse país (estado Laico minha bunda).
As paradas gays que levam milhões do dinheiro público para preparar infraestrutura é nada mais do que uma orgia a céu aberto, com uso de drogas, abuso de álcool entre outras coisas.
Sou contra os homossexuais? Não, certamente. Sou a favor do respeito e da igualdade e que cada um saiba
seu lugar e respeite o lugar do próximo.
Ter opinião não é homofobia.

Forte abraço e até a próxima!


AI, COMO DÓI!