quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Separados pelo casamento.

O casamento é o grande momento na vida de toda mulher – e de todo homem, por mais que eles não admitam.
É a união sublime, o laço mais importante e que talvez só perca mesmo para o vínculo “mãe e filho”.
Contudo, o matrimônio foi perdendo bastante de seu significado durante esse BOOM de modernidade e imediatismo que vem acometendo a humanidade ao longo das últimas décadas.
A primeira coisa a ser perdida foi o “até que a morte nos separe”. Coisas que temos cada vez menos (se é que ainda existem de fato) são os casais duradouros. Hoje em dia nada segura um casal que não quer mais ficar junto, sequer os filhos.
Outra coisa que se perdeu foi a parte ritualística do casamento: O véu, a grinalda, o pai da noiva escoltando-a até o altar, os padrinhos ao lado do noivo, o cobiçado buquê na saída da igreja…
Eu mesmo não passei por esse ritual. As pessoas que não me veem todo dia se espantam ao me encontrar e observar a aliança em minha mão esquerda e logo perguntam “Você casou?! Como não fiquei sabendo?”. Eu logo me apresso em explicar que só casei “moralmente”.
Trocamos as alianças de mão e juramos amor eterno, tendo a lua e os fogos de ano novo como testemunhas.
Mas a parte da perda do véu e grinalda é justificada pelos custos de um casamento - como manda o figurino -  que estão pela hora da morte. Eu mesmo gostaria muito de ter casado na igreja, com todas as pompas e as lembranças de uma cerimônia, mas estando tudo tão caro chegamos à conclusão que ou casa ou mantém a casa, e optamos pela segunda.
Mas porque será que o casamento hoje é cada vez mais considerado uma instituição falida?
Continuem comigo e pode ser que cheguemos a uma conclusão!
A primeira coisa que devemos entender – e a principal delas – é que quando casamos nos tornamos um, mas jamais alguém disse que deixaríamos de ser dois.
Cada indivíduo tem seus interesses, costumes, trejeitos, humor… Até mesmo a rotina alimentar pode ser diferente.
Minha esposa Kelly, por exemplo, é vegetariana, já eu, ao contrário, não como nada que venha da terra.
Que impasse!
De maneira alguma podemos permitir que isso crie um conflito entre nós e encontramos uma saída que vai parecer extremamente óbvia quando eu disser. Eu cozinho a minha carne e ela refoga os vegetais dela! Não preciso abrir mão do meu bacon e ela pode ficar com a couve dela. Sem problema algum!
Essa “unidade” do casal cria situações complicadas de negação e abdicação. É o famoso “você precisa ceder”.
A priori, devemos sim ceder em alguns aspectos de nossa personalidade e comportamento em prol de uma boa convivência.
Mas é imprescindível que o ato de ceder não se torne uma abstenção de sermos nós mesmos ou uma perda de nosso âmago e identidade.
Pensem sobre isso: O marido tem aquele amigo inseparável que cultiva desde a infância. O futebol de domingo é sagrado, bem como aquela partida de Fifa no Xbox que gera risadas, palavrões e até uns tapas.
E de repente a esposa começa a implicar com essa amizade. Começa a questionar o tempo que passam juntos, que aquelas horas que está com o amigo poderiam ser gastas com ela de alguma maneira.
Da mesma forma imaginem que essa mesma esposa tem uma prima da mesma idade. Ambas foram criadas juntas e dividiram risadas, conversas na madrugada, lágrimas do primeiro coração partido, consolaram-se quando os pais de uma delas se divorciaram…
A cumplicidade entre elas é imensa e a amizade permanece intacta mesmo após uma delas ter se casado. Mas o marido machista acha que essa prima é má influência, descompromissada com a vida, baladeira, esse mesmo marido pode por fim em uma amizade que já dura desde a infância e já sobreviveu a diversos altos e baixos, por causa de uma crise de machismo impotente.
Em ambos os casos esses dois permanecerão felizes como casal depois de terem suas amizades arruinadas pelo próprio cônjuge?
Obviamente não pois tiveram que abdicar a coisas importantes, coisas que faziam parte de suas essências.
Algumas das coisas que desencadeiam esses desentendimentos são os sentimentos e convicções negativas que encontramos apenas nos seres humanos, como o ciúme, o egoísmo, a falta de parcimônia e o desprezo pela necessidade do próximo.
Por isso é de suma importância encontrar alguém em quem confiamos, assim evitaremos dar morada a esses sentimentos. Devemos também procurar por alguém que nós complete, pois o significado do casamento é completar-se do outro naqueles buracos que trazemos em nossas almas, ao contrário de esvaziarmos de nós mesmos para nos preenchermos apenas do outro.
O casamento deve tratar de “somar”. Soma de gostos, costumes, amigos e pessoas que são importantes para nós, manias, famílias. Se mantivermos essa equação e mais a noção de que sempre teremos algo a aprender e traremos sempre algo para ensinar, certamente multiplicaremos os sorrisos e as alegrias, e o casamento dará certo.
Agora, se ao invés disse nós insistirmos em subtrair, resultará apenas em divisão… De BENS!

Essa é a dica do MUNDO TORTO de hoje. Amem, sejam amados e sejam felizes, pois o amor é o alicerce de todas as demais coisas boas que precisamos para, quando olharmos para trás, ter a certeza de que a vida valeu a pena!


E lembrem-se: O mundo é torto, mas com amor, casado ou solteiro, juntos a gente endireita!
Forte abraço e até a próxima!




terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Felicidade, que saudade de você...






Todo mundo conhece pelo menos um filme que fora baseado, ou que seja a adaptação de algum livro.
Cito aqui, apenas para ilustrar, o recente “50 tons de cinza”, filme em cartaz nos cinemas de todo o país que é a versão para as telas do romance homônimo escrito por E. L. James.
Poderia citar também os recentes filmes da saga “Crepúsculo”, “Percy Jackson e os olimpianos” , “O Senhor dos Anéis”...
E pra quem pensa que essa moda é recente tenho a acrescentar “E o vento levou” de 1939, adaptação do livro de 1936; “Frankenstein” de 1931, adaptação de um livro de 1818 
e até o clássico do terror “O Exorcista” de 1973 foi a adaptação do livro homônimo publicado em 1971,
Bem, poderia passar muitas linhas citando livros que se tornaram filmes , mas o texto de hoje não é sobre isso.
Na verdade eu venho fazer o caminho inverso!
Não tenho a menor pretensão de escrever um livro, mas o texto de hoje parte de uma ideia que surgiu enquanto eu assistia a um filme.
Estávamos Kelly e eu assistindo “Dança Comigo?”, filme com Richard Gere e Jennifer Lopez. Eis que no final do filme, em uma rápida cena que mostra o protagonista chegando na cozinha e tirando a esposa para dançar, a Kelly fez o seguinte comentário: “Até parece que as pessoas são felizes assim na vida real...”.
Eu, sentado no outro canto do sofá, aos prantos – esse tipo de filme tem um estranho poder sobre mim – engoli as lágrimas e pensei naquilo por um instante.
Por que as pessoas não são felizes assim na vida real?
Não havia nada demais naquela cena. Era apenas um casal apaixonado que interrompe os afazeres domésticos e dança, como que num tributo à vida e ao amor.
No “mundo real” nós reclamamos, estamos sempre estressados, infelizes ou frustrados.
Tentamos usar sentimentos negativos para nos destacarmos, e ainda criticamos as pessoas que, ao contrário de nós se apresentam felizes.
Chacotas, insinuações maldosas e pejorativas, fofocas... Como se fosse crime ser ou estar feliz.
Por que entender tudo “pela culatra”? Ou ver virtudes em doenças imaginárias ou complôs imaginários entre amigos, família ou no ambiente de trabalho, nos vitimizando diariamente?
Falo por mim. Todos sabem dos meus problemas de saúde, e em muitas épocas da minha vida, quando perguntado se estou bem logo me apressava em pensar em algum sintoma ou doença, ou mal estar mesmo que estivesse me sentindo bem.
                            POR QUÊ?
Simples! Porque sentia falta de algo e a doença me dá IBOPE. Assim como a melancolia de alguns ou a grosseria de outros. Não importa se a audiência é ruim, o que importa é não passarmos pela vida sem sermos notados.
A preocupação com o “ser para os outros” gera as atitudes que, por sua vez geram o caráter negativo como o ciúme, a avareza, o egocentrismo e a falta de compaixão. Acabamos tão bitolados nessas neuroses que sequer tentamos ou nos permitimos ser felizes como nos filmes.
E não adianta dizer que nos filmes os caras são ricos, não têm preocupações e mimimi.
Vou usar de exemplo (correndo o risco de apanhar) duas celebridades Kurt Cobain e Demi Lovato.
O primeiro foi um jovem promissor. Cantor, compositor, expoente do rock. Fundou e liderou a banda Nirvana e era o soberano do grunge. Era rico, famoso, casado e tinha uma filha.
Deu-se um tiro de escopeta na fuça encurtando uma carreira brilhante e colocando um ponto final num talento sem precedentes.
O outro exemplo é Demi. Estrela da Disney protagonizou o filme “Camp Rock” e a série teen “Sunny entre estrelas”. Dona de uma linda voz, jovem, rica, expoente da mídia e muito talentosa. Pois veja que ela desenvolveu um quadro grave de anorexia (ou bulimia, não sei com certeza) além de episódios de automutilação.
Enquanto isso quantas pessoas não vemos por aí que possuem tão pouco e trazem uma alegria tão legítima estampadas no rosto
enquanto tantos abastados procuram legitimar uma amargura e uma tristeza que não tem razão de existir, esforçando-se para fazerem suas vidas parecerem verdadeiros dramas.
Eu tenho uma teoria do porque aqueles que têm menos sempre trazem um sorriso franco nos lábios: Talvez essas pessoas possuam tão pouco que o sorriso é tudo que lhes resta....

E então... Dança comigo?



 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Mundo Torto DROPS: Mãos ao alto! E enche o tanque...






Gasolina caindo no MUNDO inteiro!!
Aqui o preço sobe para conseguir reparar o rombo na Petrobras. O país autossuficiente em petróleo vende a gasolina a 4 reais,   enquanto as refinarias da América do Norte estão com baixa no valor do galão, acompanhando o mercado, e lá a gasosa sai até 50 centavos o litro. Lembrando que o mínimo salário lá é de 1700 dólares.
Não seria um valor tão "flutuante" se o nosso governo assumisse a queda da Petrobras e deduzisse o valor dos impostos cobrados na gasolina e no diesel.
Masssss esse é o governo do povo... Do povo que se foda! O imposto continua e a gasolina subirá até o céu. O governo que já nos presenteou com a crise no preço do tomate agora nos assombra com a crise do combustível que vai encarecer TUDO, mesmo que você ande de bike, ainda vai pagar a conta.
E sem contar a empresa mais sólida do mercado, que já tem suas ações valendo 9,90. Incentivando o jovem investidor, uma vez que já dá pra comprar ações da PB com o dinheiro da mesada, ou com aquelas moedinhas que seu tio barbudo te dá.


E o troco? Pode ser em ação?


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Reparação

Só um minutinho enquanto tiro a poeira do blog...
PRONTO!
Devo desculpas aos meus queridos leitores, uma vez que faz um bom tempo que não posto nada, não escrevo nada, não componho texto nenhum...
As ideias borbulham na minha mente, mas como estou sem computador e preciso pegar o notebook da minha irmã emprestado quando quero usar acabei me desligando um pouco.
No celular tenho acesso às redes sociais e tal e isso tem bastado por enquanto, já pra publicar coisas pelo celular já é um pouco mais complicado... Isso sem mencionar que o pobre celular já está nas últimas.
Ademais eu me casei - desculpe garotas... Game Over! Agora estou correndo atrás dos últimos detalhes da mudança (e correndo atrás da esposa também que é ligada no 220) e acho que isso explica um pouco o meu sumiço nos últimos tempos.
Mas a bem da verdade eu tenho me sentido bem pra baixo por esses dias, me sentindo incompleto, sentindo que mesmo com todo esse rodopio que deu a minha vida faltava alguma coisa...
E descobri que faltava dinheiro!
Pois é... O vil metal faz muita falta, muita falta mesmo! Ainda mais nessa faixa transitória de ano com todos os presentes de natal que a Mãe Dilma nos deu, como aumento da conta de luz, aumento da gasolina, petrolão e a reforma tributária que nunca virá.
 Mas não era dessa falta que eu estava falando. Me referia à falta que estava sentindo de escrever, partilhar minhas ideias, meus planos mirabolantes de dominação mundial e destilar todo meu ódio desse governo, dessa corrupção e das pessoas que não querem evoluir e tragam o país consigo.
Então estou declarando meu retorno triunfal e gostaria de contar com meus queridos e amigos leitores para me acompanharem nessa saga, sempre contando com suas opiniões, críticas, sugestões e como mais estiverem dispostos a contribuir.
Vou planejar as minhas postagens para as sextas feiras, no período da tarde, mas fiquem preparados porque elas podem pintar por aí em outros dias também, sem aviso!
Um forte abraço e sempre lembrando que se o mundo é torto, com muito carinho, trabalho e estudo a gente endireita!
Forte abraço e nos vemos na sexta!